Vaidades das vaidades,
vidas ilusórias,
vontades penitentes.
Quem
não joga dados?
Deus
em nós,
Deus
em silêncio?
Tudo passa,
tempo, alegria, dor,
que restará de amor?
Ao
sol, as sombras,
luz
e solidão
dão-se
as mãos.
Três em um,
casal se desdobra,
sem sobra de indez.
Madrugada, sono leve,
demora
o dia,
mente vadia.
Aurora abre o olho,
galo canta recepção,
do lado de fora.
Felicidade
arrebata mocidade.
Saudade!
Sabores
da mata,
amargo,
salgado,
Acre doce.
Ano novo vem,
ano velho vai,
lembranças vão e vêm.
Desalento,
vento
se infiltra,
frestas
do tempo.
Ringue, se extingue
animal acuado,
metamorfose.
metamorfose.
Dinheiro
quebra
ossos,
mentes
vazias.
Solidão fria,
sensação carente
de empatia.
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