segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Novos pensares 8


Vaidades das vaidades,

vidas ilusórias,

vontades penitentes. 



Quem não joga dados?

Deus em nós,

Deus em silêncio?  


Tudo passa,

tempo, alegria, dor,

que restará de amor? 

  

Ao sol, as sombras,

luz e solidão

dão-se as mãos. 


Três em um,

casal se desdobra,

sem sobra de indez. 



Madrugada, sono leve,

demora o dia,

mente vadia. 
  

Aurora abre o olho,

galo canta recepção,

do lado de fora. 




 Felicidade

arrebata mocidade.

Saudade! 


Sabores da mata,

amargo, salgado,

Acre doce.  


Ano novo vem,

ano velho vai,

lembranças vão e vêm. 



Desalento,

vento se infiltra,

frestas do tempo. 
  

Ringue, se extingue

animal acuado,

metamorfose.


Dinheiro

quebra ossos,

mentes vazias.


Solidão fria,

sensação carente

de empatia. 


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