quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Novos Pensares 6


Poesia sem grilhões,
sem cruz,
espada ou capuz. 

               
Livros olham
de soslaio,
estantes de vida. 

  

Campo sem flores,
girassol solitário
se desespera.

  
Fortes ventos,
jeitos violentos,
sopram à morte.



dar pesado,
carregado de pesares
atrasados. 



Vida, instantezinho,
poeira de sóis,
terras em torvelinho. 

 
Bem longe,
pós de nebulosas
nos orbitam. 



Não leio ligeiro,
estudo, primeiro,
livros e o mundo.

 
De vagar bem longe,
permita o infinito
divisa dos conflitos. 


Abraços carentes,
lugares tantos, 
dentro de si. 


Viagens mais longe,
espaço ermo
inatingível.  


Pedaços de mundos
corrigidos no peito,
tortos e direitos. 


Beijo inesperado,
desejos ousados,
tempos guardados. 


Aflição,
rói-se a mão,
morte em vida?

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