Vozes infantis acordam a manhã,
gritos, choros, birras, risos, movimentos.
O silêncio do velho prédio, de pés quebrados,
revive na pouca vida
dessas criaturas mínimas.
Elas não sabem disso.
Por isso, agem assim natural,
o normal.
Delas só se imagina o longe das possibilidades.
Pudesse voltar a ser criança,
incorporar pureza e inocência a pouco de razão!
Avezinhas tagarelas,
minhas vizinhas olham para o alto,
para perguntarem meu nome.
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