sábado, 22 de agosto de 2015

Novos Pensares 3


Poeiras suspensas,

turbilhões de ramos

desfigurados.







Movimentos na praça:

redemoinhos e diabos,

brincadeiras do vento.







Algodão-doce,

flocos de nuvens,

colírios nos olhos. 







Pensamentos à solta,

imagens marotas

se assombraçam. 





Poema na agulha,

fagulhas supremas,

feridas rimas. 







Incêndio

lambe na alma,

fogo de imprudência. 







Noite mal dormida,

corpo sonolento,

mente letárgica. 



 


Pequi do cerrado,

agulhas subjacentes

a sabor amarelo. 





Poema subliminar,

belas imagens,

haicais singelos. 







Macega, ondas, vento,

momentos amarelos,

sós e o silêncio. 







Eterno dilema,

gente vai, ou volta,

na roda da vida?







Nada aleatório,

acaso sobrevivente

ao descanso das horas? 







Relutância de morrer,

ou lutar luta vã,

irresoluta? 







Longe de ser santos!

Menos demônios, talvez,

melhor assim! 

Nenhum comentário: