terça-feira, 25 de agosto de 2015

Novos pensares 4


Choro, suor derramado,

alimento minguado,

moldado mundo. 







Uma vez, apenas,

ocasião passa à porta,

vão sem voltas. 







Ladrão, leva dinheiro!

Assim, meu nome

não some. 







Sementes de orvalho,

sereno da manhã,

rubis, gotas de romã.  







Penso, logo insisto

em viver intenso

o já previsto. 







Rituais alados,

prima chuva,

núpcias de cupins. 







Tanajura,

esforço derradeiro

gera formigueiro.








Simbiose na mata,
copas
de castanheiras.           







Maldade vendida,

final dos tempos,

ou de novelas reles. 







Sete notas semeiam

ares da Itália,

canções de amares.  







Cantar, por aqui,

parece nascerem prontas,

almas de encantos. 







Puglia, cantos de "uccelli",

artes calmas, recantos,

almas peregrinas. 







Feio realça o belo,

feiura, vãmente,

rechaça moldura.  







Provada inocência,

paga-se, ainda,

consequência. 

Nenhum comentário: