Flamboaiãs, ipês e flores em festivais de cores
De repente ,
Brasília se incendeia,
Flameja num afã de festas a
mancheias
De tantas réstias de cores e vestimentas
Róseas, amarelas, verdes e
vermelhas.
Da terra brota o fogo,
Num duelo de brotos e afagos,
Desde a prima luz da manhã,
Nas flores
quentes dos ipês e flamboaiãs.
O róseo e o roxo se acendem;
Singelo, surpreende o amarelo;
O verde, em véu, esplandece,
O branco e o azul ressurgem, no céu.
Um tapete
vermelho
Se estende conforme,
Na passarela do fausto enorme,
Que o novo aparato alardeia.
Não há licença
a se pedir,
Não há pedágio a se pagar.
Um só desmedir-se de piso e cores,
Para toda a gente poder passar.
Mas há muito mais de que se lembrar:
A Cidade é toda cerimônia de fogo,
Dos palcos aos palácios e
monumentos,
Dos festivais de gozos, dos sentimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário