terça-feira, 10 de abril de 2012

Pensares a conta-gotas (88)

Nas viagens à inexistência do tempo,
uns tardam, outros avançam,
uns nascem, outros crescem e se amansam.

Se entardece,
ninguém se esquece
de que juntos viajam.

Se param na estalagem,
refazem a matalotagem,
até as próximas paragens.

O cansaço existe, e os reforços mais.
Na sempre ida,
não há revoltas na vida.




Nunca os encontros serão casuais,
porque sempre haverão de levar 
a ocasiões de somar a mais ,
no grupo do contínuo caminhar,
rumo ao infindo infinito dos ideais.

Reunir-se a mais gente, esporadicamente,
será engrossar inesgotáveis mananciais,
no contínuo curso das águas correntes,
que nunca haverão de furtar a rota,
para chegarem a almejado lagamar.

No caminho dos peregrinos, os revezes
haverão de ser os prazeres do conhecer
os eternos convivas caminheiros,
comensais de sempre novo viandar.

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