sábado, 7 de abril de 2012

Pensares a conta-gotas (85)

(Sábio)

Que desperdício:
o sábio morrer,
assim, tão no início
da pró-cura do saber!
Razão de viver,
ócio de ofício?

Ao morrer, antevê,
de tão mago,
como pôde ser vil
o magno,
porém amargo,
saber servil.

De inteligente,
finou indigente.
Teria, com sorte,
adiado,
no átomo de si,
a própria morte?

Nenhum comentário: