O cérebro anota,
indelevelmente,
o que ofende ou arranha
o sentimento.
Quando menos se espera,
algo aflora de supetão,
para jogar para fora
borra de purificação.
Quem nunca se surpreendeu
com algo, que, até então,
de imprevisto,
nunca havia concebido?
Poço de mistérios não seca,
em apenas algumas horas
de vivência e experiências
psíquicas e corpóreas.
Carrega-se na mochila o peso
de um tudo de aprendizado,
pelas estradas empoeiradas
de tempos presentes e passados.
Um comentário:
Gostei muito desse poema! Um tanto quanto terapêutico. Um dia as coisas do nosso subconsciente vêem a tona no nosso consciente para nos lembrar que há o que tratar... até nisso, nossa biologia mostra sua perfeita engenhosidade
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