quarta-feira, 6 de março de 2013

Pensares a conta-gotas (183)


Se me provam,
que me aprovem!
Se me reprovam,
que me renovem!
Sou do barro,
onde me ex-barro.
 
 

Sou de muitos passos,
passo e repasso,
transpasso os espaços,
no compasso dos tropeços
e do cansaço,
algo faço, de que careço.


 
Percorre-se o mesmo tanto
de estradas,
descendo, subindo,
chegando, partindo,
vivendo,
nutrindo-se de caminhadas. 
 
 

Apesar de tudo,
nada, ou ninguém, é imortal,
neste trecho de mundo,
sem o igual,
nem o polêmico,
muito menos o acadêmico.

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