sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pensares a conta-gotas (144)

A vida em Marte,
que ora tanto se procura,
com tamanha curiosidade,
e mais sinais de fartura, 
de fortuna e sofreguidão,
não estará nos começos,
como muito se imagina,
senão, em finais de usura,
em sítios esconsos, fatais,
escondidos e escuros,
envolta de ignotas,
remotas neblinas..




A racionalidade,
na irracionalidade,
de que ora se fala,
é prática da banalidade,
da marginalidade,
no preparo prévio
da maldade,
na procura insana
da ociosidade,
na desmedida agressiva,
da carência de visão positiva
da responsabilidade ativa.

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