sábado, 22 de setembro de 2012

Pensares a conta-gotas (142)

No diário do trato,
inexistem passado perfeito,
nem mais que perfeito.

Prescindem de gramática,
de modo indicativo, de subjuntivo jeito,
porque imperfeitos, na prática.

Os modos e os tempos estão presentes,
no ordinário, mais que imperfeitos,
do estrato evolucionário.

O futuro há de ser sempre semente,
carente, escasso de tempos e espaços,
e somente aos céus, evidente. 




Até quando, aqui,
oásis da injustiça,
ser justo é fazer 
política postiça?

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