Língua, línguas minhas, consoantes e vogais,
e
mais límpidos timbres e tons,
às
sonoridades misturadas,
almas
portuguesas, medievais, greco-latinas, Américas,
índios,
Índias, Áfricas, bantos,
tupis,
guaranis, tapuias, tamoios, tupiniquins, carajás,
ignotas
e vivas nheengatus, ianomamis, amalgamadas,
povos,
óvulos, ovos oriundos de variados mundos.
Raças
alhures adversas, de diversas graças,
por
aqui aportaram ou aportam e quedam,
e
exportam valores universos,
amores,
sem cores, sem compressas,
de
mais calorosas conversas.
Língua
de astros, de esses e sisos,
ósculos
e fusos, usos e risos, lisos
de
texturas e culturas, que aos ouvidos agradem,
de
retratos, de almas e asas,
corações,
razões de mais misturas.
Na
fala dos amantes do belo e dos elos,
do
lápis, do ouvido singelo,
mudem-se
as incongruências de sons já corroídos,
de
cidades, pontes, ruas e rios,
e
os demais acidentes geográficos,
por
correspondentes sons bantos, iorubás e indígenas,
bem
mais puros, doces, próprios, nossos
bem
mais reais, musicais e imparciais
nos colóquios, in bloco e nos gerais.
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