(Prisioneiro de mim)
Condenado ao movimento
observo a vida
em voltas
nas árvores
que não
param
de folhear
o vento.
Da janela, um
homem
corre atrás
de si, atrasado
o vazio ,
o vácuo perpétuo ,
a infinita escuridão
o desconhecido
me convidam
à uma viagem
sem destino certo .
pressinto um
calor de liberdade
A vista
cansada
a memória
esgotada
a marca
na alma
Viverei em
longes sóis e estrelas
permanentes
de luas
a se revezar em céus
multicolores
estará a minha
espera após a morte, de novo à vida .
a força
de tudo depende de mim
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