(Na basílica de Villafranca / Puglia - 4/11/13)
Da Arte, por impossível,
não se percebe o tudo visível,
feito com tanto engenho e zelo,
e mais empenho e graça.
O mundo, apesar de tão jovem,
sabe-se, já, decadente,
de inúmeras guerras, poucas glórias,
muita traça invisível.
muita traça invisível.
Do pouco que se sabe do todo,
possível é perceber
o quão pouco se conhece e se vive
da ínfima parcela, com que se participa
nos fatos e bons feitos da história.
Dos cupins, porém,
e dos inúmeros fungos e mofos,
muito pouco se conhece e se vê
como trabalham,
e do tempo que gastam,
no que retalham.
no que retalham.
Das marcas que vão deixando,
ou do que apetecem e carregam,
para irem, aos poucos, comendo,
porque sempre se julgam merecer,
só se percebe o evanescer
das belas pArtes do viver.
∞
Aos caducos de guerra
( San Vito dei Normanni / Puglia / novembro /13)
( San Vito dei Normanni / Puglia / novembro /13)
"Os políticos dizem o que
não pensam, e pensam o que não dizem."
Muito pouco valem os monumentos,
se ornados, apenas, de coroas de flores,
que não expressam dores e gemidos,
cada vez mais frios os sentimentos,
cada vez mais frios os sentimentos,
e nomenclatura de avivar memórias,
que se apaga sob as intempéries do tempo,
que jamais haverão de devolver as vidas
e as glórias, aos infortunados caídos?
Guerras são sempre absurdidades inglórias,
e traduzem as mentiras dos poderosos,
que fingem expressarem pensamentos
e direitos dos supostos comandados.
Mas os verdadeiros heróis da história
moram no peito de quem sofreu seu parto,
e, depois, teve que assistir, sofridas,
à sua definitiva, insofismável partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário