Hoje, vi uma cena de uma chinezinha que salvou, com um beijo, um adolescente prestes a se suicidar (http://extra.globo.com/noticias/mundo/beijo-de-desconhecida-evita-que-jovem-chines-cometa-suicidio-2119843.html).
Sobre a alma da China e dos chineses, esta solidariedade e espírito fraterno e amigável, escrevi, também, um poema, como lembrança de um passeio que me marcou no fundo d´alma.
Do livro "Poemas do For(n)o Íntimo" (2009):
O poeta chinês escrevia
na calçada da rua calma
no silêncio de sua alma .
na água do desprendimento
e não da fama e das alturas
do reconhecimento do púlpito.
O calor do sol
e das tantas leituras
iam apagando a efemeridade
das partituras
no passeio público .
no afã das mentes sãs
de leitores e criaturas
desnuda de vaidades vãs.
Do livro, ainda inédito, "Pensares a contagotas":
Caminha-se à neve e ao sol,
nos variados climas e cantos,da China.
Dorme-se à fantasia e ao sonho,
nos largos espaços e tempos
da China.
Revive-se à história e à hora,
nos muitos passados e glórias,
da China.
Na China, ama-se tanto e mais,
quando amigos se faz
o quanto se quiser,
ou se é capaz.
2 comentários:
Bonitas palavras!
Simplesmente maravilhoso.
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