O corpo é veículo do presente,
a nos conduzir até onde nem se sabe,
a cumprir ordens vindas do alto,
de cabeça e mente exigentes.
O tronco nos obriga a religar
um pulmão bem ventilado
a um coração sempre ligado,
confrades de vitalidades.
Duas mãos trabalhando uníssonas,
sem que uma pergunte à outra
como fazer para ser tão eficiente,
em seu mister de agente coirmã.
Dois pés a andarem convergentes,
um à frente segurando o que vem atrás,
até onde forem capazes de avançarem,
sob alto comando de faculdade presidente.
A união do grupo preponderando,
como ímã resistente, que fez
as partes nascerem todas diferentes,
na harmonia de sinfônica producente!
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