quarta-feira, 12 de junho de 2024

Migalhas de mim (135)

 

O corpo, veículo do presente,

conduz até onde nem se sabe,

a cumprir ordens vindas do auge,

de cabeça e mente exigentes.

 

O tronco se obriga a religar

um pulmão bem ventilado,

um coração sempre ligado,

confrades de vitalidades.

 

Duas mãos trabalham uníssonas,

sem que uma pergunte à outra

como fazer para ser tão eficientes,

em seu mister de agentes coirmãs.

 

Dois pés andam convergentes,

um à frente segunda o subsequente,

até onde forem capazes de avançarem,

sob comando de faculdade dirigente.

 

A união do grupo preponderando,

como ímã resistente, mais que fez

as partes nascerem todas diferentes,

em harmonia de sinfônica procedente!

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