Penso no que escrevo,
do que me apeteço.
Para quando? Para quem?
Para mim, como ninguém
por certo e correto.
Também, para alguém
que encontre meus textos
em algum contexto
claro ou escuro,
de sebo ou livraria,
de monturo ou entulho,
com ou sem avarias.
Para que me atrevo?
Para desabafar o que me dói
ou me rói por dentro,
na alegria do sol
ou no desalento do momento.
Às vezes, me desprendo,
de uma borboleta que esvoaça,
à procura de flores que sugar,
ou de folhas novas onde botar
seus ovículos cristalinos,
no cumprimento do instinto
e do indomável destino.
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