domingo, 10 de setembro de 2017

Nuvens esparsas (70)

(“Les amis des mes amis sont mes amis”)

O inimigo de meus inimigos
é meu amigo,
pelo que me obrigo
ao infinito.

Em tudo existem dois lados,
o rumo certo,
e o prumo errado,
o lado oculto, e o revelado.

Se me julgam na direção errada,
e se achem na rota certa,
já penso
se confessarem errados.

Nesta vida de incertezas (e quantas!),
impossível saber do destino correto,
o alheio cabe
a cada um como veio.

De uma coisa, julgo-me estar certo:
acham-me no caminho mais concertado
os que não se professam
do lado errado...

Nenhum comentário: