Se eu fosse como um dos outros,
não seria eu, seria outro,
nem melhor, ou pior, ou menor
do que ora sou, ainda vivendo,
porque o destino foi feito,
para não me deixar escolher,
nem saber o que teria sido,
se não tivesse sido como ora sou,
com os efeitos me perfazendo.
Esse, o jogo da vida que se leva
com o contínuo passar dos tempos,
no dia a dia das lutas e labutas
de uma guerra eterna irresoluta,
pela força bruta de viver vivendo,
à revelia do querer, sem poder,
de se ir aos poucos se refazendo,
até quando nunca se soube decifrar,
num mundo de girassóis ao Deus-dará.
Um comentário:
Joaquim,
você tem razão: CADA UM É CADA UM!
E só a gente sabe o que se passa dentro da gente...
abraço.
Dago
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