Vai e vem em rua apartada
Casa velha, telhas quebradas,
tapera de recordações,
vidas passadas, agitações,
moços-meninos, meninas-moças,
cheios de ânimos e graças.
Pais, tios, avós,
postergados da memória.
A rua, agora, transparece nua
de antigas vitalidades,
animada procriação de outrora.
O tempo leva, passa, repassa,
abrasa lembranças, saudades.
Tempos chegando,
tempos novos se inovando,
remplantados ovos de contínua idade...
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