Pretenso dono de mundo
sem dono,
de poderes
maiores que o homem.
Mundo de desterros
que gera depois come.
Esferas nano-colossais,
de leis gerais-parciais.
Mundo de estrondos,
nem velho nem novo,
ovos de novos mundos,
embriões de tudo de novo.
Mundão, assim, perambulante:
de déu em déu,
rodas de céus, mundaréus,
de Deus e Deus.
Mundo de forças tais
micro e macrocósmicas,
tacanhas e tamanhas,
sem rivais, sem fim, sem começo,
que de minhas insignificâncias,
exerço e meço de pensares e tropeços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário