Momentos há, que não me dá
vontade de nada.
Fico, que nem dois de paus,
parado, olhando o vago,
por um que fazer qualquer
de melhor proveito.
Mas o tempo passando,
vai me deixando contrafeito,
pensativo, espantalho ao vento,
molambento, arrebentado,
de dar medo, quando muito,
a passarinhos assustados.
Ser aposentado é desgraça
de homem inoperante, ineficaz,
adepto de mente desocupada,
parceira, por demais, de satanás,
patrono daquele contumaz
que mais nada faz.
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