Pouco leio
do correto,
no mais das vezes,
folheio excertos,
como num desobrigado passeio,
de deixar o
abstrato,
para flanar
no concreto.
Quando
leio, leio devagar,
mastigo até
estame de flor
de umbigo
de bananeira,
para mais
degustar o sabor,
no engulo
de tudo, de mansinho
para melhor
digestão do conteúdo.
A
quantidade dos livros que tenho?
Não os li
todos por completo,
mas os
namoro e sinto o cheiro,
do rosto ao
objeto do prazer,
voluptuoso.
Contento-me
com isso,
que não
tenho contas
a prestar
com ninguém.
Só comigo
mesmo
sou avaro
de meus vinténs,
contos,
poesias, crônicas,
romances e mais formas
de pensar o além,
escolhidas a dedo,
a esmo de
mais alguém.
Sou
ganancioso, também,
sem tanto
ser pretensioso.
Nem sei por
que me fiz,
assim, tão
caro,
se nem me
sei, sem anteparo,
ou se
viverei só
Até amanhã!
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