Preciso, às vezes,
esvaziar-me
de pensamentos,
esquecer-me de mim e do
que faço,
adormecer meus traços de
cansaço,
para que não durem
demorado
no abandono do sono,
nos vagos espaços do mundo
uno.
E, quando sói carregar-me
nos braços,
do mormaço do Éter,
mais por injunção que por
clemência,
ainda, assim, mais me
embaraço,
em passos de carências de
essências,
que se entrelaçam,
em complicados sonhos de antanho.
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