segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Nuvens esparsas (94)

O que sou, o que represento,
o que soo, tão distante,
dentro da gigante imensidão?

Nem mesmo grão de poeira,
a vagar veloz e constante,
sem eira nem beira,
sem contramão, 
por privilégio, ou concessão,
entre galáxias, negros buracos,
vazios de espaços,
matérias plásticas,
cheio de vontades, imaginação,
em liberdade, sem qualquer 
incontida dimensão.

Nenhum comentário: