quinta-feira, 15 de março de 2018

Nuvens esparsas (82)


Se é arte ou não, não sei,
por carência me safei de definição!
Mas sei que arte se fez e se faz,
sem desfazer razões de montão.

Se pintei os setes de meus nomes,
de minhas datas e idades,
coincidentes a tantos acidentes
de percalços e percursos, pois não!

Minhas “malasartes” não conhecem museus,
não ganham prêmios, nem evocam críticas,
por inexistência de genuflexões, quiça!
Ou por serem tão só rabiscos de ocasiões.

Traduzo meu viver diário, porventura!
sem muito saber divulgar meus pensares
direito e diretos, por desnecessários,
em palcos de concertos imaginários.

Não lhes procuro aval, mas vau, quem sabe!
Se leitores os validarem, valeu a ousadia?
Talvez, sim, talvez não!
Se acudirem à penada, louvadas as tintas,
que, por precisão, os avocaram!

Um comentário:

Unknown disse...

Meu JOTA CAIXETA!!!
Bem trabalhado teu texto, ESPARSADO em tantos lugares, deixando rasto nas VEREDAS dos SERTÕES, complementando em etéreas NUVENS !
BACANA, MEU AMIGO !

Dago