A hora do desapego chega a galope.
Onde colocar o que não se leva?
O que fica é demasiado pesado,
para quem continua a caminhada.
Desfaz-se a mala para a viagem.
E não se sabe para onde ir,
se para lugares longe, bem longe,
ou se fica por aí, a vagar no ar,
à espera de breve retorno,
sem atrativos, sem mais adornos,
apenas uma aura fina como pele,
uma roupa leve de corpo-neblina.
Um comentário:
mEU AMIGO, POETA, JOTA CAIXETA ,
Bem bonito o que você escreve!
Muita sensibilidade "
abraço
Dago
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