Sinto,
sou do vento,
meu
pensar vem no ar
em
movimentos.
Cato
vento, sorvo alento,
no
intento de agitar
com
menor sofrimento.
Não
contenho o tempo,
bastam-me
momentos
para
vagar turbulento.
Desejos
passam de passagem,
para
voltarem ao azul do céu,
às
nuvens alvas do firmamento.
Esparsam-se
os trovões,
a me
conduzirem ao livramento
de
tensões em excitamentos.
Meus
rompantes vêm de dentro,
lufados
redemoinhos barulhentos
a ajuntar
ciscos de graça,
no
centro revolto da praça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário